O Grupo PET Computação entrevistou um dos mais novos professores do DSC, o
professor João Arthur. Ele nos contou um pouco da sua experiência acadêmica e
expectativa para a docência.
Professor João Arthur |
Grupo PET - Olá professor João Arthur. Inicialmente,
conte-nos um pouco a seu respeito.
João Arthur – Eu sou natural do Mato Grosso do Sul, mas moro
na Paraíba há 12 anos. Acabo de terminar o doutorado na UFCG, onde fiz também o
mestrado e graduação. Durante esse período, fiz doutorado sanduíche por um ano
na University of British Columbia – Vancouver. Também passei 3 meses na
Microsoft Research – Redmond.
Grupo PET – Como surgiu o seu interesse pela
Ciência da Computação?
João Arthur – Por influência do meu pai, eu tinha interesse
pela área de exatas. Quando fui me inscrever no vestibular, consultei o guia do
estudante e dois cursos surgiram como candidatos: Engenharia Elétrica e Ciência
da Computação. Eu escolhi Computação baseado em um único critério: meu irmão já
fazia elétrica e eu não queria ser comparado com ele no futuro.
Grupo PET – Qual é a sua área de pesquisa atual?
Em que laboratório se encontra a sua sala?
João Arthur – Meu doutorado foi na área de verificação de conformidade
arquitetural. Eu conduzi uma série de estudos empíricos para entender como os
desenvolvedores lidam com o problema de erosão arquitetural ao longo do tempo.
De modo geral, eu me interesso pela área de Engenharia de Software
Experimental.
Grupo PET – Quais disciplinas você está
ministrando agora? E quais teria disponibilidade em ministrar no futuro?
João Arthur – Estrutura de dados e Laboratório de Programação
I. Eu tenho interesse por disciplinas que envolvam projeto e desenvolvimento de
software (e.g. SI-1), análise de programas (e.g. ATAL, EDA) e análise de dados.
Grupo PET – Você já teve outras experiências como
professor ou esta é a primeira? Como e porque escolheu esta profissão?
João Arthur – Já fui professor na FIP e FACISA. Eu escolhi
essa profissão porque eu gosto de aprender e comunicar o que aprendi. Ser
professor é basicamente exercitar esses dois aspectos em tempo integral.
Grupo PET – Você já teve alguma experiência
profissional fora da universidade? Se sim, como foi?
João Arthur – Fora algumas curtas passagens como programador,
eu também trabalhei por 3 meses na Microsoft Research em Redmond (EUA).
Trabalhar em um ambiente como a Microsoft é muito interessante pela escala. São
milhares de desenvolvedores e pesquisadores trabalhando em produtos que são
utilizados pelo mundo inteiro.
Grupo PET – Na sua opinião, qual é o perfil de um
bom aluno do curso de Ciência da Computação?
João Arthur – Em termos de programação, o aluno que faz muito
exercício não terá problema no curso. Prática é fundamental para aprender a
programar. Ponto final. Do ponto de vista do curso em geral, o aluno que
aprender desde cedo a ter uma visão mais ampla do curso provavelmente será o
mais disputado pelos professores no futuro. Isso significa relacionar bem as
áreas e, principalmente, saber resolver problemas concretos baseado nos
conhecimentos teóricos vindos de sala de aula. Por exemplo: Que algoritmo
aplicar para alocar salas às turmas do curso de CC?
Grupo PET – João Arthur, obrigado pela
entrevista e experiências compartilhadas. O grupo PET deseja um ótimo trabalho.
João Arthur – Obrigado.
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