O que você faz com o tempo ocioso do seu computador? Sabia que você pode ajudar em pesquisas importantes, como o combate à AIDS ou ao câncer, sem precisar fazer nada, a não ser disponibilizar o tempo que sua máquina está "desocupada"? Vamos então conhecer um pouco sobre a Computação Voluntária e sua importância para pesquisas que exigem um grande poder de processamento.
A Computação Voluntária, também chamada de Computação Filantrópica, visa disponibilizar, para projetos de grande porte, a capacidade de computadores pessoais (PC) ociosos (que estejam ligados, obviamente) espalhados pelo mundo para processar grandes quantidades de informação, reduzindo, assim, o tempo de processamento de um dado experimento.
Qualquer pessoa pode ser um voluntário computacional. Para tanto, basta instalar o programa cliente no computador e se cadastrar no projeto. Este programa é o responsável pela comunicação do computador pessoal com o servidor do projeto na Internet e pelo escalonamento das tarefas na utilização dos ciclos ociosos do computador pessoal.
Mesmo acreditando que seu PC não chega nem perto de ser tão rápido quanto deveria, saiba que ele pode, sim, ser considerado um supercomputador -- ou pelo menos parte disso. Essa é a proposta dos sistemas de computação distribuída, também conhecidos como computação voluntária, que utilizam a capacidade de milhares de máquinas ociosas espalhadas pelo mundo para processar grandes quantidades de informação. Ao “quebrar” pacotes de dados e enviá-los para diferentes usuários, é possível processá-los simultaneamente, reduzindo os custos e também o tempo gasto com estudos.
Apesar de alguns desses projetos para causas coletivas exigirem computadores robustos de grandes centros de pesquisa, a maioria deles se contenta com o que seu computador pessoal - seja de casa ou do trabalho - tem a oferecer. Assim, se você já fosse voluntário, poderia sair agora da frente do computador para tomar um lanche e voltar mais tarde com a sensação de ter contribuído para resolver uma grande questão da humanidade.
Como exemplos de programas mundialmente conhecidos, que englobam vários projetos científicos numa plataforma unificada, tem-se: o Folding@Home, o BOINC e o World Community Grid. Esse último, por exemplo, segundo o que foi divulgado na Globo.com, já registrou mais de 1 milhão de computadores que, juntos, realizaram, nos últimos 4 anos, o equivalente a 188 mil anos de processamento de dados em diversas áreas. A cada semana, voluntários dessa comunidade doam o equivalente a 1,4 mil anos do tempo de suas máquinas para processar dados de pesquisas sobre o combate ao câncer, à AIDS, à dengue, gripe, entre outras doenças.
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A Computação Voluntária, também chamada de Computação Filantrópica, visa disponibilizar, para projetos de grande porte, a capacidade de computadores pessoais (PC) ociosos (que estejam ligados, obviamente) espalhados pelo mundo para processar grandes quantidades de informação, reduzindo, assim, o tempo de processamento de um dado experimento.
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Qualquer pessoa pode ser um voluntário computacional. Para tanto, basta instalar o programa cliente no computador e se cadastrar no projeto. Este programa é o responsável pela comunicação do computador pessoal com o servidor do projeto na Internet e pelo escalonamento das tarefas na utilização dos ciclos ociosos do computador pessoal.
Mesmo acreditando que seu PC não chega nem perto de ser tão rápido quanto deveria, saiba que ele pode, sim, ser considerado um supercomputador -- ou pelo menos parte disso. Essa é a proposta dos sistemas de computação distribuída, também conhecidos como computação voluntária, que utilizam a capacidade de milhares de máquinas ociosas espalhadas pelo mundo para processar grandes quantidades de informação. Ao “quebrar” pacotes de dados e enviá-los para diferentes usuários, é possível processá-los simultaneamente, reduzindo os custos e também o tempo gasto com estudos.
Apesar de alguns desses projetos para causas coletivas exigirem computadores robustos de grandes centros de pesquisa, a maioria deles se contenta com o que seu computador pessoal - seja de casa ou do trabalho - tem a oferecer. Assim, se você já fosse voluntário, poderia sair agora da frente do computador para tomar um lanche e voltar mais tarde com a sensação de ter contribuído para resolver uma grande questão da humanidade.
Figura 2. Divisão do projeto e processamento em vários computadores. Créditos: Globo.com |
Como exemplos de programas mundialmente conhecidos, que englobam vários projetos científicos numa plataforma unificada, tem-se: o Folding@Home, o BOINC e o World Community Grid. Esse último, por exemplo, segundo o que foi divulgado na Globo.com, já registrou mais de 1 milhão de computadores que, juntos, realizaram, nos últimos 4 anos, o equivalente a 188 mil anos de processamento de dados em diversas áreas. A cada semana, voluntários dessa comunidade doam o equivalente a 1,4 mil anos do tempo de suas máquinas para processar dados de pesquisas sobre o combate ao câncer, à AIDS, à dengue, gripe, entre outras doenças.
Figura 3. Significado do acrônimo SETI@home. Créditos: Allacronyms.com |
Segurança
Quando participa de um projeto de computação voluntária, o internauta deve baixar em seu computador um programa que permitirá a captura e envio dos dados, depois que eles tiverem sido processados. Por isso, antes da adesão, é importante ter certeza de que se trata de um projeto sério, ligado a instituições responsáveis - caso contrário, pode acabar instalando um software não confiável em seu PC. Uma busca na internet e a leitura atenta das regras e políticas das iniciativas podem evitar que o usuário se associe a projetos que comprometam a segurança de sua máquina.Como escolher?
Uma busca na internet traz muitos projetos de computação voluntária, de diferentes áreas. Além das alternativas já citadas, é possível contribuir com o LHC (Grande Colisor de Hádrons), com a previsão do clima, com pesquisas sobre estrelas de nêutrons, com a busca por inteligência extraterrestre, com estudos sobre malária, com a previsão de estruturas de proteínas e com a determinação de formas tridimensionais de proteínas, para citar alguns exemplos.Figura 4. Cada um contribui um pouco. Créditos: Google.com |
Escrito por:
Kaio Oliveira - Integrante do PET Computação
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