Talvez muitos programadores da nova geração não conheçam a linguagem LISP, ou apenas a conheça superficialmente. Ela é a segunda linguagem de alto nível mais antiga (Fortran é a primeira), surgiu em 1958 e trouxe várias inovações.
Atualmente, não é muito utilizada, sendo a vigésima nona linguagem mais utilizada de acordo com índice TIOBE.
Nasceu como uma linguagem de notação matemática para programas de computador e rapidamente se tornou uma das linguagens mais utilizadas no meio da inteligência artificial.
O seu nome vem de List Processing. Trabalha com dois tipos de dados: átomo e lista. Uma lista é uma sequência finita de elementos, onde cada elemento é um átomo ou outra lista. Um átomo é um número ou um símbolo, onde um símbolo é, essencialmente, um item único (podendo ser qualquer valor alfanumérico).
Ela é uma linguagem interpretada, dinamicamente e fortemente tipada do paradigma funcional. Nela, os dados e o código fonte são dispostos como lista, o que permite que um programa inteiro seja dado como entrada de outro. Como ela é feita basicamente com funções e listas, possui um alto nível de abstração e um poderoso uso de recursividade.
Uma grande inovação para a época foi a implantação de um garbage collector, que tirava das costas do programador a necessidade de se preocupar em desalocar espaços não utilizados na memória.
Foi uma linguagem que marcou bastante a época e certamente influenciou muitas outras. Algumas universidade ainda a utilizam didaticamente para mostrar melhor o paradigma funcional. A linguagem LISP foi tema de uma das questões do POSCOMP 2015.
Por,
Antunes Dantas - Integrante do PET Computação
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