De Turing para cá muitas coisas mudaram. Computadores que antes ocupavam prédios inteiros cabem em nossas mochilas com um poder de processamento milhares de vezes maior. Mas a magia do sucesso dos computadores não está apenas ai, a criação e o desenvolvimento das redes de computadores possibilitaram a conexão centenas de computadores numa mesmo local LANs e o tráfego de longas distâncias de kilobytes de informações por segundos, a famosa internet.
O resultado disso tudo, jovem padawan é que se torna possível unir vários computadores (hardwares) por apenas um único software. Esse tipo de configuração é conhecido como Sistemas Distribuídos.
Uma das definições formais de sistema distribuídos é:
“Um conjunto de computadores independentes que se apresenta aos seus usuários como um sistema único e coerente”. Tanebaum, 1944.
Sendo assim, além de conectar várias máquinas com um único software o Sistema Distribuído (aka S.D.) deve ser “invisível” aos usuários. Ou seja, o usuário x não quer saber se uma máquina do usuário y está executando determinada função, isso não é importante para o usuário x.
Do ponto de vista mais computacional um S.D. é um Middleware ( um software que fica numa camada entre o Sistema Operacional e as Aplicações) que tem por objetivo resolver o problema de unir várias arquiteturas em um único sistema.
Além de vencer o fator acima, um S.D. deve ocultar razoavelmente bem o fato de que os recursos são distribuídos por uma rede. Ou seja, um SD que é capaz de se apresentar a usuários e aplicações como se fosse apenas um único sistema é denominado transparente.
Assim, o conceito de transparência pode ser aplicado a diversos aspectos, os mais importantes são mostrados abaixo.
Tabela 1: Tipos de Transparência
Fonte: Tanenbaum, 1944.
Por,
Arthur Sampaio - Membro do PET Computação.
Referências:
[1] Tanebaum, A.S., Distributed Systems: principles and paradigms, 1944, USA.
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