terça-feira, 29 de setembro de 2015

Recapitulando - Computação em nuvem

Computação em nuvem (cloud computing) é um paradigma de computação cujo objetivo é oferecer serviços (exemplo: edição de texto online) e aplicações por meio da internet, dando eficiência a esse processo.
O cliente, aquele que estiver utilizando o serviço online, não precisa necessariamente ter uma máquina potente, visto que as tarefas são executadas em um servidor remoto. A grande necessidade é somente de uma boa conexão com a internet. Um dos eixos da Computação em nuvem é também garantir que nos servidores e data centers do provedor do serviço o uso das máquinas seja realizado de modo a tirar o máximo proveito de suas capacidades.
O objetivo deste texto não é explicar e categorizar a Computação em nuvem, mas sim trazer outros modelos de computação que estão diretamente relacionados a ela, a seguir: ASP (Aplication Service Provider), SaaS, Grid Computing, Utility Computing e Virtualização.


cloud2.png


  1. ASP (Aplication Service Provider):
Esse modelo é baseado na terceirização de serviços e recursos de tecnologia e computação através da internet. O cliente aluga os aplicativos/serviços que desejar (não os compra), pagando uma taxa regularmente por essa aquisição. Para pequenas e médias empresas, esse modelo possibilita uma economia, pois ao invés de adquirirem sua própria infraestrutura (um data center), precisam apenas adquirir serviços; e quando crescerem, elas não precisarão aumentar sua infraestrutura, mas apenas comprar um pacote maior de serviços.
  1. Virtualização:
Faz referência à tecnologia usada para criar uma camada virtual entre o hardware e o software que atual sobre ele, com o objetivo de permitir o uso de diversas máquinas virtuais, que podem ser de sistemas operacionais distintos, em um único servidor.
A virtualização atua para diminuir ineficiências como quando em uma rede de computadores há máquinas que usam seu potencial total e outras apenas 10% ou 15%. Portanto, a virtualização possibilita uma maior utilização dos servidores, reduz a necessidade de maquinas físicas e gera economia em espaços, eletricidade e climatização do data center.
Nesse sentido, no contexto de Computação em nuvem, a virtualização está mais relacionada ao lado do provedor dos serviços do que do lado do cliente.
  1. Grid Computing
A Grid computing se pauta por utilizar recursos computacionais que podem ser diferentes e estar em máquinas diferentes (portanto, está relacionado à virtualização) para atingir um objetivo comum, alcançando altas taxas de processamento ao dividir as tarefas entre as diversas máquinas.
  1. Utility Computing (ou Computação sob demanda)
O usuário pode contratar software, hardware e serviços conforme suas necessidade de utilização e em função de fatores como picos, caídas ou por um período de uso. O fornecimento dos recursos computacional é medido. É o provedor quem se encarrega de investir para garantir a disponibilidade e qualidade dos serviços.
  1. SaaS (Software como serviço)
São os serviços em si (as aplicações comercializadas e utilizadas via internet). É similar ao Cloud Computing, mas voltado especificamente para a Comercialização de Software.
Computação em nuvem é um tema e um modelo de computação que vem ganhado muita evidência (e uso!). Contudo, é difícil encontrar uma definição que seja adotada largamente por pesquisadores e cientistas. Portanto, conhecer os outros modelos relacionados (e similares) pode ser a melhor maneira de compreender a Cloud Computing. É importante destacar que os cinco modelos comentados anteriormente, se visualizados individualmente, não constituirão por si só Computação em nuvem. Esta é, em essência, a aplicação simultânea dos cinco modelos supracitados!


Para saber mais:
texto 1 (em inglês);

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Recapitulando - Bitcoin: A moeda do futuro?

Eu aposto que você já deve ter ouvido falar no termo "Bitcoin", seja em algum site, rede social ou em uma matéria jornalistica da TV. Mas você sabe o que é? Quem inventou e para quê?

Bitcoin é uma moeda virtual, que promete revolucionar o dinheiro, assim como o e-mail revolucionou o envio de mensagens mundialmente.

Este post faz uma leve introdução a respeito do assunto e é fruto do Recapitulando produzido pelo petiano Ruan R. Eloy.

O que é?

O jeito mais simples de definir essa moedinha seria como mais uma forma de dinheiro, só que puramente digital, baseado em criptografia e descentralizado, ou seja, não há uma instituição financeira responsável por sua emissão e não pertence a nenhum governo. E as transações são feitas diretamente de uma pessoa para outra, sem intermediários.

Bitcoin: liberdade financeira


Como surgiu?

A ideia do que seria o Bitcoin surgiu em 2008, em um grupo de discussão de pessoas interessadas em criptografia, mas só foi concretizada por um programador de pseudônimo "Satoshi Nakamoto". Até hoje não se sabe se Nakamoto é uma única pessoal ou um grupo de programadores, o que fomenta diversas teorias sobre a verdadeira identidade, com direito até a uma lista de suspeitos. A verdade é que, independente de quem seja, ele foi responsável por implementar e colocar o sistema Bitcoin em ação, em 3 de janeiro de 2009.

Satoshi Nakamoto?


Como funciona?

Até o surgimento dessa criptomoeda todas as transações online sempre requereram um intermediário. Assim, por exemplo, se Maria quisesse enviar R$ 100 para João via internet, ela dependeria de serviços de terceiros como o PayPal ou o Mastercard. 

Já o sistema Bitcoin funciona através de uma rede peer-to-peer. Esta é composta por milhares de usuários que disponibilizam o poder de processamento de seus computadores para validação e registro de todas as transações com  a moeda (atividade conhecida como mineração) e são recompensados com frações desta. Todas as transações que ocorrem são registradas em um banco de dados distribuídos, conhecido como blockchain, contendo todo o histórico, desde a primeira transação até a que está acontecendo agora enquanto você ler este post. 

Sistema Bitcoin


Como adquirir?

Se você ficou interessado, a primeira coisa a se fazer é criar uma carteira digital, que é uma conta na qual seus bitcoins serão guardados. Após isso, você pode obter bitcoins através de sites de venda, que funcionam como "casas de câmbio", vendendo produtos ou serviços por bitcoins ou minerando.

Conversão de moeda "real" em bitcoins


Como posso usar?

Bitcoins podem ser usados para pagar por serviços e produtos via internet, mas também há lojas físicas que aceitam a moeda, apesar de ainda serem poucas. Você pode verificar se na sua região há alguma dessas através do Mapa Bitcoin. É só procurar por sua cidade para obter informações sobre lojas  registradas, endereço, site e contato. Com esta moeda digital você pode pagar por comida, jogos, presentes, livros, servidores, etc.

Neste link você pode assistir uma matéria do Olhar Digital sobre a utilização de bitcoins aqui no Brasil.

Com o que gastar?


Principais Vantagens e Desvantagens


Liberdade de Pagamento: você pode enviar qualquer quantia, a qualquer momento, para quem você deseje em qualquer lugar do mundo.

Menores Taxas: como não há um intermediário entre as transações o custo de processamento das dessas é mínimo, podendo até ser nulo. Isto pode permitir que empresas que adotam o bitcoin consigam ofertar bens e serviços a menores preços, já que não precisam pagar taxas a empresas de cartões de crédito. Isto é bom tanto para a empresa, pois se torna mais competitiva quanto para o consumidor, pois tem acesso a um produto ou serviço mais barato.

Privacidade: para fazer pagamentos em bitcoins não há necessidade de vincular informações pessoais à transação.

Transparência e Neutralidade: Todas as informações relacionadas à moeda estão disponíveis no Bockchain para qualquer pessoa. E é neutra, pois não é controlada nem manipulada por nenhum governo ou instituição financeira.

Volátil: O valor da moeda não se matem estável por muito tempo. Um bitcoin pode valer R$ 1.000 em um dia e cair pra R$ 300 no dia seguinte.

Pouca Aceitação: ainda é pequeno o número de pessoas que conhecem a moeda e de empresas e comércios que a aceitam.

Fácil de Perder: como os bitcoins são guardados em contas online se você perder ou esquecer sua senha, ou se um hacker invadir sua carteira digital seu dinheiro estará perdido para sempre.





O vídeo abaixo explica mais sobre bitcoins em 3 minutos (legenda disponível).





terça-feira, 22 de setembro de 2015

Recapitulando: Musicoterapia – Uma alternativa às medicinas convencionais



A musicoterapia é a aliança entre o uso dos sons e seus elementos, a fim de promover ou facilitar comunicação, socialização e outros objetivos que atendam as demandas físicas, emocionais, mentais, sociais ou cognitivas de um paciente. A aplicação desta deve ser feita por um terapeuta qualificado onde, dependendo do objetivo visado, pode ocorrer em grupo ou individualmente.

As áreas de atuação variam de pesquisas inovadoras em relação ao tratamento de doenças crônicas como também de doenças psicológicas - depressão e ansiedade, abrangendo ainda a reabilitação de dependentes químicos. Essa terapia fornece um leque de opções alternativas para os tratamentos químicos ao qual, muitas vezes, estes pacientes são submetidos, eliminando os efeitos colaterais gerados.

Uma área que se mostra promissora é a aplicação da musicoterapia na ressocialização de crianças autistas. Alunos da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) – David Lima, Keembec Relvas e Marcos Paulo - desenvolveram, embasados na tese de mestrado de David Lima, um software cujo objetivo é simular uma sala de aula de música onde crianças autistas aprendem a tocar violino. O Music Spectrum foi desenvolvido para plataformas iOS e Android e aguarda a possibilidade de estar disponível gratuitamente nas lojas destas duas plataformas.
Uma das telas do Music Spectrum, ainda em fase beta.
O software abstrai a necessidade da criança estar em um ambiente escolar, sendo tal ambiente um grande impecilho para estas por não se sentirem à vontade para socializar. Após algumas aulas no software, estas crianças, ao serem introduzidas em uma sala de aula real, já apresentaram uma melhora no nível de socialização, passando até mesmo a olhar no olho de outras crianças.

A aliança entre as tecnologias da informação e a musicoterapia estão caminhando rumo à um futuro de melhorias se mostrando promissoras e inovadoras. Ideias como estas são ótimas oportunidades para exercer o papel social que carece cada vez mais de atenção.

Para mais informações sobre o processo de desenvolvimento do Music Spectrum, acesse o link.

sábado, 19 de setembro de 2015

Entrevista com Marcelo Barros, novo tutor do Grupo PET Computação UFCG.

Dando continuação as entrevistas do ano, o professor Marcelo Barros conta um pouco sobre sua carreira e de que forma pretende atuar como tutor do Grupo PET Computação UFCG.

Professor Marcelo

Grupo PET - Olá, Marcelo. Primeiramente, conte-nos sobre sua formação.
Marcelo Barros Possuo graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal da Paraíba (1986), especialização em Gestão da Inovação (UFPB-1996), MBA em Marketing de Software (Nova Southeastern University - 1997), mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal da Paraíba (1990), doutorado em Informatica - Université Paris Sud (1994) e pós-doutorado em Gestão do Conhecimento - Ecole Doctorale d´Informatique, Télécommunications et Eléctronique (2001). Recebi o Prêmio Dorgival Brandão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (1998) de Melhor Projeto do Brasil na categoria Qualidade e Produtividade de Software, com o projeto de um programa de formação em nível de mestrado de profissionais que incorporam o design thinking na produção de software. Atualmente sou professor associado da Universidade Federal de Campina Grande. Tenho experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Sistemas de Informação, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão do conhecimento, empreendedorismo, gestão da inovação, jogos sérios e economia da cultura. Criei e coordenei o IEMPI - Instituto de Empreendedorismo e Inovação, o Pontão de Cultura Rede Viva e o Atelier de Computação e Cultura da UFCG (www.compcult.net).
Grupo PET - Quais as atividades academicas em que você está envolvido atualmente?
Marcelo Barros – Disciplinas na Graduação no CCC (Jogos Digitais) e nos demais cursos da UFCG (Cálculo Numérico), Disciplinas no PPGEP-UFPB (Programa de PosGraduação em Engenharia de Produção (Workflow e Gestão do Conhecimento)), Coordenação de projetos de Pesquisa e Extensão: 1) ClipCult Jogo de Revista Eletrônica Intercultural e Internacional da Paraíba - FAPESQ-MCOM, 2) AGILE: jogo de Combate à Obesidade infantil, 3) CaçaDengue: Jogo de Combate À Dengue, 4) Pontão Rede Viva: Centro de Cultura Digital para Pontos de Cultura do MINC e Coordenação do Laboratório de Jogos de Inovação: Atelier de Computação e Cultura da UFCG (www.compcult.net).
Grupo PET - Como surgiu o interesse em participar do PET?
Marcelo Barros – Sempre acompanhei o PET com carinho devido à sua semelhança com minha postura em minhas atividades: promover uma experiência de empreendedorismo integral dos meus alunos por meio de uma vivência em sala de aula que seja integrada com atividades de pesquisa e com troca de saberes com a sociedade, para cada disciplina. Todos os meus projetos pedagógicos tem um design instrucional com esta característica. São mais de 130 disciplinas com esse tipo de design instrucional e que se renovam a cada semestre de ministração (ver www.tecout.com.br e www.inoversidade.esy.es). Por causa dessa afinidade sentida à distancia, quando fui convidado pela coordenação colegiada do DSC a me candidatar para a tutoria do PET, recebi esta oportunidade como um presente e me dispus imediatamente a realocar parte de minha dedicação acadêmica para o PET Computação. Como não poderia deixar de ser, também me preparei para contribuir com a gestão estratégica do programa junto à PRE a fim de melhorar seu desempenho e aumentar a visibilidade da UFCG em sua missão institucional prevista no seu marco legal: o PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional).
Grupo PET - De que forma foi o processo de seleção?
Marcelo Barros Foi formal, por meio de edital público para avaliação de competências e afinidade com a filosofia do PET, com uma entrevista final. Na entrevista final explicitei minha visão e atitude já descritos acima e creio que convenci os avaliadores que tinha o perfil para contribuir com o crescimento do PET Computação.
Grupo PET Computação 2014-2015

Grupo PET - Como foi a primeira reunião a frente dos petianos? Como eles reagiram?
Marcelo Barros Como se esperava, foi um momento de relativa ansiedade para ambos, petianos e eu, pois o PET Comp estava sem liderança efetiva há seis meses, devido ao afastamento da professora Lívia. Os petianos estavam sedentos da presença efetiva de um tutor que desse continuidade aos projetos planejados para 2015 que estavam em passo lento e eu estava sedento de entender, operacionalmente, como o PET estava funcionando, para descobrir onde eu poderia contribuir com novas idéias motivadoras e com abordagens de gestão acadêmica que impactassem o programa em níveis do CCC e da UFCG em sua missão institucional de promover a integração entre ensino, pesquisa e extensão. Além disso, o grupo estava com apenas 5 integrantes pois vários petianos estavam saindo para o Ciência sem Fronteira. Mas foi muito boa. Logo percebemos as possibilidades para o futuro. Sentimos desde o início que existe um espírito de fraternidade saudável e até agora temos aprendido muito, mutuamente, compartilhando nossas experiências acadêmicas e nossos talentos artísticos.
Grupo PET - Quais serão as primeiras ações que o senhor vai por em prática como tutor do grupo?
Marcelo Barros Como entrei, de fato, em agosto de 2015, já existe um planejamento que deve ser cumprido. Mas nestes 5 meses de 2015, depois de diagnosticar o modelo de gestão acadêmica atual do PET e de selecionar novos petianos para (re)compor o grupo, a minha primeira ação é uma capacitação do grupo para planejar uma visão de futuro do PET em nível de curso (CCC) e de UFCG. Isso será feito por meio de oficinas de 1) comunicação científica, 2) de análise de valor de projetos de pesquisa, ensino e extensão, 3) de organização empreendedora, 4) de responsabilidade social e 5) de negociação de projetos. Em seguida teremos uma ação de sensibilização e de negociação com todo o ecosistema acadêmico do nosso departamento para construção de parcerias estratégicas internas e externas. Após isso, estaremos todos aptos para definir novas metas e ações inovadoras para os próximos 10 anos do PET Computação e do PET UFCG.
Grupo PET – O que essa experiência poderá contribuir na sua formação pessoal e profissional?
Marcelo Barros Creio que essa experiência enriquecida pela vivência constante com os talentosos alunos de nosso curso me deixará mais jovem e mais feliz. Com certeza irei aprender mais com eles do que eles comigo.
Grupo PET Computação em visita a Casa da Criança Dr. João Moura

Grupo PET - O que esperar desse grupo em 2016?
Marcelo Barros – Ousadia e Inovação. Mas não somente em 2016. Não consigo pensar no PET com uma visão mais curta do que 10 anos. Na minha opinião o PET é um programa de apoio ao ensino superior que foi concebido para inovar o ensino de graduação desde o primeiro ano da formação do aluno. Basta ver seus objetivos no seu marco legal, a portaria MEC 976/2010. Isto é uma quebra de paradigma nas práticas acadêmicas do ensino superior que trazem um discurso de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, mas têm uma atitude isolacionista destas 3 dimensões na formação acadêmica de nossos alunos. Espero ousadia e atitude empreendedora dos petianos e de todo o DSC, para criar uma capacidade de influenciarmos outros atores da sociedade local e da própria UFCG. Com essa capacidade construída e com ações simples baseadas nas nossas atividades acadêmicas otimizadas, vamos inovar a formação de Cientistas da Computação e impactar o desenvolvimento da nossa região de uma maneira perceptível pela sociedade local.
Grupo PET – Marcelo Barros, muito obrigado pela sua entrevista. O PET Computação agradece seu interesse em participar do grupo e deseja muito sucesso nos próximos anos.
Marcelo Barros – Obrigado a vocês por todos os presentes que esta experiência de ser tutor do PET Comp significa pra mim.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Recapitulando - 5 Boas razões para usar Arduino em seus projetos de eletrônica

Conceitos sobre a interface entre software e hardware é tema importante para um formando em Ciência da Computação, basta observar que o curso oferece disciplinas específicas a respeito, tais como OAC e LOAC. Nesse sentido, a plataforma Arduino tem destaque, pois possibilita atividades de ensino, aprendizado e pesquisa que envolvem essa interface.

Considerando esse contexto, o petiano Eri Jonhson aprensentou, em seu recapitulando homônimo, 5 boas razões para usar Arduino em seus projetos de eletrônica, a saber:


Isso significa que, de maneira geral, qualquer um tem acesso à documentação completa de como reproduzir componentes de software e hardware dos produtos. Por essa razão, entusiastas do mundo todo ajudam no aperfeiçoamento da plataforma, promovendo produtos de qualidade para todos. Basta verificar os exemplos mostrados na apresentação.


Além da própria equipe disponibilizar conteúdo para aprendizado, há fazedores em todos os lugares postando como realizar trabalhos com as ferramentas da plataforma.


Projetos como o Ardusat, Materia 101 e vários outros encontrados na comunidade são indicadores da grande capacidade dos componentes da plataforma.


É como LadyAda diz: "Se você pode pensar, você pode construir!". Mas se, por alguma razão, o Arduino não é adequado ao seu projeto ao menos você aprenderá o que é. Muito provavelmente a própria comunidade indicará para você.


Esse é um motivo notável, pois, até o momento dessa publicação, um kit básico com 25 componentes de hardware custava pouco menos de R$ 200,00. Ou seja, um bolsista do PET poderia comprar o seu próprio, sem problemas.

Esse recapitulando é uma tentativa de motivar o despertar para uma realidade que é fortemente propagada por Banzi, um dos principais responsáveis pela plataforma:
Você não precisa mais da permissão de alguém pra fazer algo incrível!
Precisa apenas se envolver ;)

Para saber mais acesse a apresentação e veja os comentários.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Recapitulando: A Síndrome do Pensamento Acelerado



Se você é daqueles que passam boa parte do dia consultando o smartphone e as redes sociais, esse é um tema que o interessa. A síndrome do pensamento acelerado é um distúrbio que atinge todas as idades na atual era digital. É causada pelo excesso de informações a que somos expostos e por uma rotina atarefada e estressante. Saiba como identificar os sintomas e o melhor jeito de se livrar disso.
Disponível em: http://www.kvooka.com/wp-content/uploads/2015/07/5c9cab_c421b76cef484ddfb43b3e19240030f1.jpg

A Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA) é um distúrbio recente que foi descoberto e estudado pelo psiquiatra brasileiro Augusto Cury. É um mal que está diretamente ligado com o nosso modo de viver. Uma pessoa que convive com esse problema tem a sensação de que sua mente está sempre sobrecarregada de pensamentos, agitada, impaciente e encontra dificuldade para se concentrar em suas tarefas cotidianas. Essa é uma condição moderna que provém principalmente da quantidade de informações que absorvemos diariamente. Geralmente não percebemos isso, mas se você tem o hábito de consultar o smartphone muito constantemente é bom ficar de olho porque você pode estar sofrendo com esse transtorno de ansiedade.

Sintomas
                Se você acha que seu perfil se encaixou na descrição acima, eis aqui alguns sintomas da SPA para você ficar mais por dentro do assunto.
  • Falta de concentração: O indivíduo, ao começar uma atividade, não consegue termina-la sem interrompê-la várias vezes antes disso, pois sente dificuldade em focar naquilo que está fazendo.

  • Sono alterado: Ao deitar-se para dormir, a pessoa demora ainda um bom tempo para finalmente adormecer, pois sua mente está agitada e não consegue relaxar.
  • Falta tempo em um dia: É aquela sensação de que as vinte e quatro horas do dia não serão suficientes para você fazer tudo que tem para fazer. Como se sua rotina estivesse lhe esmagando.
  • Indisposição: O excesso de informações demanda muito esforço do córtex cerebral e isso acarreta uma fadiga mental que acaba se transformando em cansaço físico. Dessa forma, a pessoa se sente indisposta.
  • Sensação de branco: Essa sensação é um mecanismo de defesa do próprio cérebro que, a fim de poupar esforços e energia, bloqueia a memória causando a sensação de “deu branco”. Isso acontece porque a mente está saturada de informações a serem processadas.
Tecnologia como vilã
 Quando se fala em excesso de informações não há como não se pensar em tecnologia. Acontece que as novas aquisições tecnológicas – desde a televisão até os modernos smartphones – desencadearam esse processo de divulgação demasiada de informações. Com a popularização das redes sociais, o quadro se tornou ainda pior, pois essas ferramentas nos instigam uma ansiedade de estar sempre checando novas mensagens e publicações. 
Disponível em: https://brasilidea.files.wordpress.com/2014/05/sc3adndrome-da-nomofobia1.jpg

Se você é daqueles que acorda e já olha o celular, come com o celular na mão e não o larga nem pra ir ao banheiro é bom se policiar! 

Como me livro disso? 

A causa toda desse problema é a nossa rotina e o modo de viver. Então, não é surpresa pra ninguém que o tratamento para a SPA requer força de vontade e disposição para mudar nossos hábitos. Aqui vão algumas dicas que podem ajudar.

  • Tenha mais contato com a natureza. Pode ser uma caminhada ao ar livre, cuidar de uma horta ou um jardim ou mesmo de um pet.
  • Reserve um tempo para fazer alguma atividade lúdica. Aprender a tocar um instrumento, por exemplo, ou quem sabe ler um livro. Se dedique a um hobbie seu.
  • Just relax, baby! Não precisa passar o dia inteiro pensando no relatório que você tem que entregar ou no projeto que você está trabalhando. Reserve um tempo para si. Você tem todo o direito de esquecer suas obrigações por um momento e apenas curtir a maravilha que é a vida.
  • Tente ser menos duro consigo mesmo e com os outros. Cobre menos de você. Trabalho e carreira não é tudo.
  • O último, mas não menos importante: larga esse celular, menino! É bem melhor dar risada com os amigos pessoalmente.